Atravesso o quarto. Vejo flores fenecidas!
Será que elas me cheiram? Sento-me no chão gélido e fico
restrito ao cômodo hermético!
Os livros estão esquecidos,
amarelados e perdidos... tristes!
Ninguém os lê. Estão perdidos.
A cama já não se alimenta
dos antigos hábitos.
Caminho pelo quarto sem destino,
vejo tudo o que me cerca, mas nada
é o que é. Apenas estão ali,
sem qualquer destinação.
É tudo vazio e sem alma, sem cheiro!
Caminho pelo quarto
e ele não caminha em mim!
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