terça-feira, 2 de março de 2010

Cortinas

Acordo, pela manhã.
Levanto-me, com cuidado.
Deslizo até a janela,
descortino-a, e vejo.
Vejo o sobejo rio,
e rio.
Solitário,
a vasta ingênuadade
que me escapa,
quando se fecham
as cortinas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário