quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pensamentos...

Tudo me falta, nesse instante;
Sinto uma latência no peito,
uma lembrança daquele jeito
teu de olhar-me com ternura,
fazendo-me beber tua brandura...
E esquecer-se-me ofegante.

Cada pensamento que se me dura,
eclode-se na noite infante!
Como pomares de sentimentos
a exorar à alma doce e pura,
que traga a distinta amante
para onde sopram os ventos.

Se não bastassem os tormentos,
e as súplicas silentes da alma...
Ninguém me vêem, nem os ventos.
Ninguém me vê, nem a calma!
Penoso, clamo-na aos pensamentos,
pois assim meu tormento acalma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário