quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Flogose XXIII

Vem aqui Alex. Em um mundo onde só continua vivo, robóticos assim todos os dias, é a maior emoção, ela ainda existe, noturnas da televisão. Todo mundo vive muitíssimo bem, como um computador programado. Não existe, no entanto, os combates, apenas a alguns jovens frustrados. Se o céu ou sol vai para baixo, Droogs começam para o dia. Em pequenos bandos recolhem-se, juntos para ir caçar. Ei, Alex vem aqui! Cortina-se - para mostrar o seu horror. Ei, Alex vem aqui! Cortina-se - para mostrar um pouco de horror. Sobre a cruzada contra a ordem e aparentemente o mundo ideal celebra-se a destruição, Violência e brutalidade. Só quando eles têm as suas vítimas sofrendo dor, eles se sentem satisfeitos. Não há nada mais daquilo que eles já estão ficando implacável na sua fúria. Ei, Alex vem aqui! Cortina-se - para mostrar o seu horror. Ei, Alex vem aqui! Cortina-se - para mostrar um pouco de horror. Vinte contra um até que o sangue vem à luz. Quer com paus ou pedras, eventualmente rajadas cada cabeça. A próxima vítima já está desativada se você tem amor a Deus pergunte: "Por que você tenha feito nada, nada foi feito?" Ei, Alex vem aqui! Cortina-se - para mostrar o seu horror. Ei, Alex vem aqui! Cortina-se - para mostrar um pouco de horror. Lembrei-me vagamente de Alex, o homem da ultra-violência. O chefe dos Droogs. Que futuro é este? Será que o futuro que nos é reservado está muito distante do que foi imaginado em laranja mecânica? Não sei responder, mas as estatisticas dizem que a violência é, talvez, hoje uma cultura que deve ser preservada a bem do capitalismo. O que é o capitalismo senão a violência? E digo da violência tecnológica, violência religiosa e todas as demais que maltratam os serem fazendo-os se sentirem menores do que poderiam ter sido, caso abandonassem as crenças primitivas. Um pouco de horror é sempre visto e bem-vindo! Mesmo quando a sociedade não é tão selvagem. Quer dizer, a sociedade nunca será selvagem, pois os selvagens são os povos, os seres portadores de inteligência (inteligência inútil) deste planeta azul-cinzento. De mais a mais, não devemos antever os fatos para que não sejamos destruídos pelos remorsos antecipados, embora a vida esteja antecipando o ressentimento de qualquer forma. Seja no sangue, seja no suor... Seja no sertão, seja no espaço... A violência está presente. Há quem diga o contrário e sustente que sempre haverão belezas mesmo na violência, e não serei eu quem vai contestar.

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