quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Flogose XVII

"Receio vem em tudo que é forma e tamanho. Algumas são pequenas, quando fazemos algo ruim por uma boa razão. Algumas são grandes, como quando decepcionamos uma amiga. Alguns de nós fugimos da dor do receio, fazendo a escolha certa. Alguns de nós temos pouco tempo para receio, pois estamos esperando o futuro. Algumas vezes temos que lutar pra entrar de acordo com o que passou. E algumas vezes enterramos nossos receios, prometendo mudanças. Mas nossos maiores receios não são por coisas que fizemos. São pelas coisas que não conseguimos fazer. Coisas que não conseguimos dizer que poderiam salvar alguém que gostamos." Escolhas. As escolhas tem tomado grande parte de meus pensamentos. Não por orientarem, de certa forma, o cotidiano, mas por dizer quem realmente somos. Escolher não é coisa fácil. Há um temor que cobre nossos pensamentos quando temos que escolher por uma ou outra coisa. O pior não é escolher, mas o ressentimento que pode haver nela. Além da escolha temos que suportar o receio, mas algo diz que isso nos faz sermos maiores. As vezes gostariamos de ter feito coisas que não fizemos, e esse sentimento consome tanto que começamos a duvidar das coisas que fizemos. No fim descobrimos que não são as escolhas que nos move, mas o receio de nada escolher.

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