quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Flogose XVI

"Te amo, mas escolhi as trevas" As vezes não queremos falar de amor. As vezes é dificil falar de amor. Falar de amor é sempre complicado, pois remete a um sentimento tão profundo e particular que dá medo. Gostaria de entender como o amor funciona, assim talvez conseguiria amar melhor alguém. Lembrei-me hoje: "A primeira mulher que amei plenamente, com toda a força do meu corpo e a alegria de meu coração, revelou-me os risonhos segredos do universo. Aprendi com ela as respostas para as únicas quatro perguntas que merecem ser formuladas: O que é sagrado? De que substância é feito o espírito? Pelo que vale a pena viver? E pelo que, tudo dito e feito, vale a pena morrer? A resposta a todas essas indagações é a mesma. A resposta é o Amor. Apenas o Amor." Há alguns que não partilham minhas percepções, sem dúvida. Quando digo que todas as minhas mulheres são beldades deslumbrantes, há quem proteste. Não, não, dizem eles, o nariz desta mulher é muito grande, a outra tem quadris largos demais, os seios de uma terceira são muito pequenos... Vejo essas mulheres como são de fato... Gloriosas, radiantes, espetaculares, impecáveis... porque não sou limitado por minha vista. As mulheres reagem a mim como o fazem porque sentem que procuro a beleza que habita dentro delas, até que prevaleça sobre todo o resto. E depois... as mulheres não podem resistir a seu próprio desejo de liberar essa beleza e me envolver nela. Talvez o amor esteja nisto. Nesta falta de limitação que em mim habita. A beleza é bem mais bela do que jamais poderiam imaginar. Limitar-se é perder o direito de gozar a beleza natural das mulheres, isso, sem dúvida, não me farei. Amaríamos se nunca tivéssemos ouvido falar do Amor? Se a palavra 'Amor' nunca tivesse sido pronunciada por ninguém? É tudo imitação da arte, inclusive o Amor? O que você pode saber sobre o grande amor?

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