domingo, 23 de setembro de 2012

Dos prantos

Acendem-se velas brancas pela casa,
as cores murcham, o dia se cobre em lágrimas,
o tempo passa, tudo passa e nada passa.

As flores escurecem o céu negro e pálido,
há chuva contida e sol esquecido por toda parte
tudo se vai, nada mais importa e a tudo se aborta.

Há lágrimas correndo pela janela do quarto,
e o chão do quarto se enche em lágrimas,
é pranto por toda parte, é parte por todo pranto!

Acabou-se o encanto de umas flores que murcharam.
O encanto se perdeu na calada de um dia solitário,
o breu tomou conta da alma, ninguém busca calma.

Um fim se estendeu para todo o sempre.
Um fim aparece para fechar um capitulo.
Acabou-se esse novo dia e ninguém é alegria!

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