segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Flogose IX
Não vou falar muito. Há dias que não deveriamos ter aberto os olhos, e esses é, sem dúvidas, um desses dias. O dia começa e termina sem uma necessidade de ter nascido. Esse é o tipo de vazio que as pessoas deveriam rejeitar na hora, mas ninguém rejeita. Talvez, porque existam necessidades a serem alimentadas ou "sei lá o quê"!
É apenas um dia de outros tantos vazios que temos. Nem o espelho resolve nessas horas. Tudo fica comprometido, parece que somos tão frágeis que o conceito de fragilidade se perdem quando nos encontra. Chegamos a ser, como dizem, o cúmulo da fragilidade.
A lembrança da chuva de ontem ainda está intacta dentro de meus pensamentos atuais, talvez apenas ela seja o que me faz parar frente a esta tela e escrever, sobre o não querer escrever...
A vida poderia ser mais fácil. Já me imaginei acordando um dia e controlando meus sentimentos. - Hoje serei entusiasta! (e eu fui - na útopia). Eu conseguia sentir o que queria sentir. Acordava e sentia-me totalmente aberto a escrever muitas páginas. No entanto, isso não ocorre. Infelizmente! Não podemos controlar, apenas tentas nos dispor da melhor maneira possível.
E por isso gosto da chuva. Com ela tudo é mais maleável. Já tenho saudades dela.
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