Sinto restos, dejetos e desejos,
falhas e fragmentos, como azulejos
caídos do teto do meu jardim.
Coberto de desvario e completo.
Incompleto. Incompleto de dor...
Incompleto das poeiras do rancor!
Incompleto, e dos sentidos repleto.
Cego e com os olhos em dimensão.
Cego de tudo! Cego de atrocidade;
Do cheiro que reluz a iluminação
no ralo da escuridão de puridade,
onde busco amor em cada novidade,
e só encontro vasta e tenra poluição.
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