Ela dançava, sem vergonha,
num dia belo de tarde triste,
e com sorriso bom e a riste,
só dançava
sem som,
risonha.
Não era de se impressionar,
naquele dia belo e normal
que o som soasse frugal
e balançasse
a alma
a despertar.
Ela dançava, e dançava [apesar
só queria envolver-se poluta
no mar de imagem irresoluta
de dimensão cósmico-irregular
de tudo que não era dança
de tudo que era lembrança;
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