quarta-feira, 30 de junho de 2021

Dançando no desfile

Ela dançava, sem vergonha,
num dia belo de tarde triste,
e com sorriso bom e a riste,
só dançava
                    sem som,
                                risonha.
Não era de se impressionar,
naquele dia belo e normal
que o som soasse frugal
e balançasse
                    a alma
                        a despertar.
Ela dançava, e dançava [apesar
    só queria envolver-se poluta
    no mar de imagem irresoluta
de dimensão cósmico-irregular
    de tudo que não era dança
    de tudo que era lembrança;


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