sexta-feira, 21 de junho de 2019

Quis do amor ardores

Quis do amor ardores,
e fostes tu pura ilusão.
Amar por quê, amor?
Se amor não é lição.

Revigorei viris plumas
de sentimentos vãos,
encontrando escumas
em lírios-mares sãos.

Eis-me em libélulas,
pueris tempestades,
castos sonhos [piedades!]

altivo em todas células,
e represado em vaidades...
pois navego já sem velas.

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