Pecado meu! Tara luxuriosa,
eis-me aqui, pecaminoso,
entre cada cão primoroso,
que não ladra, mas glosa.
Eis-me vulnerável à vara,
que cujas mãos não tremem,
só, em momentos, estendem
em subserviência à cara.
Pecados que me soçobram,
e deleitam aos juízes boçais,
são meus, e me adoçam...
me adoçam bem e demais,
pois livrar-me destes animais
requer pecados colossais.
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