Eis-me como um fruto,
que completamente amadurecido,
desprende-se d'onde nascido,
e cai... no sofrer arguto.
E cai, por que deve cair,
aprendendo com o desabamento.
Revivendo a dor e o termento,
que é sentir-se emergir.
E fruta d'uma árvore celestial,
que, para tornar-se madura,
deve abandonar o umbilical
galho teso que lhe segura,
pois amarelar é sempre vital,
para seguir a curta aventura.
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