Às vezes, passo distraído
pelos castelos da imensidão,
Vejo o céu puro de ilusão,
vejo o universo escondido.
Cores a cair da constelação,
naves de areia e luz insular.
Becos de casca de ambâr,
música no sopro de um vulcão.
Vejo a realidade evaporar
naquilo que não se concebeu.
Vejo a violência brincar
e sorrir em seu apogeu.
Pareço louco nesse estar,
mas louco é o mundo, não eu.
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