Era pra ser uma mentirinha. Ia mentir apenas uma vez, jurou. Algo banal, sem importância pra ninguém. Quem notaria? Quem daria importância para um mentirinha de nada? Resolveu faltar o serviço e andar pela cidade. Ligou para o serviço e mentiu. Disse que um parente próximo tinha falecido. Ninguém duvidou, pois ele nunca tinha mentido. Era sério, ninguém acreditaria que estivesse mentindo. O problema foi quando o parente apareceu em seu serviço de terno, olheiras e um pó branco no rosto o procurando. Foi um alvoroço. A mentira o deixou louco quando descobriu que o parente morto havia morrido novamente, dessa vez pisoteado pelos colegas de trabalho que tentavam fugir do defunto!
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