Eu não sei amar, senão aos avessos.
Amar aqueles beijos travessos,
que atravessa o interior o peito.
E depois apenas dormir, sem dizer
nada
– a respeito.
Amar, sozinho na escada!
E não ligar;
desligar - o telefone.
Amar à distância sem complicação,
e ficar - como que durão -
fingindo não ter saudade.
Pareço amar sem piedade,
sem pecado, sem compaixão...
Amar, e não ter medo de sair,
esquecer, relembrar um não.
Só sei amar ao avesso,
por que é o meu jeito
de não esquecer o que finjo que esqueço.
Porque amar, cada um ama do seu jeito e ainda assim continua sendo amor.
ResponderExcluirE amor dos bons, viu!
Senti saudade dos blogs, dos meus e dos outros. Cá estou de volta, espero que para nunca mais sair.
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