Chorei o tempo impoluto,
em que temia o puro medo.
Chorei, mas em segredo,
ao criador e ao fruto.
Assim como qualquer adulto,
chorei às vis e ensanguentadas
rosas do deserto de fadas
banhadas em lama e insulto.
Pedaços de contemplação,
em que as lágrimas cediam
à poeira da imagem-criação.
E eu? Eu chorei! (Doíam)
Chorei em cada encarnação,
em vão, renunciando Yan!