sábado, 10 de setembro de 2011

Bohemian Rhapsody

Ouvia Bohemian Rhapsody quando alguém bateu a porta. Olhou pelo olho mágico e não viu ninguém. Abriu a porta. Saiu. Andou uns dois metros. Olhou para a direita. Apagou. A trilha sonora terrível. Enquanto Freddy vociferava: Mama, just killed a man. Put a gun against his head. Pulled my trigger, now he's dead o sangue começou a descer fumegante por um buraco na cabeça.

Ninguém soube explicar a morte, mas muitos diziam que ele morreu tentando dar vida à música da sua banda favorita.

Estrada

Há sempre uma estrada a seguir;
Quando nascemos entramos nela,
Percorremos a auto-estrada, a viela;
Em bom estado, em tempo de ruir;
A estrada é sempre cheia de mistério,
seja a que leva ao céu ou ao cemitério.

O movimento da estrada é desigual,
num dia de sol pode ser inundada,
num dia de chuva apenas estrada,
é movimento intenso ou anormal.
A estrada é um caminho crescente,
que carrega o sonho de toda gente.

Nem sempre a estrada é um caminho,
podemos andar por ela e nada ver,
viver por ela sem ao menos perceber,
que a estrada é para estar sozinho.
A estrada é para estar e para ser,
e não para simplesmente entender.

Vejo estradas vazias,
Vejo estradas movimentadas,
Vejo a vida nessas estradas,
Vejo a estrada e não o caminho.
Vejo o meu andar,
Vejo o meu eu sozinho.
Vejo o meu sem lar,
Vejo a estrada sem destino!

Minha estrada é o meu caminho,
quer eu a seja, quer eu sozinho!