Eu te amo, e amo, e amo!
Eu te amo, e amo e tanto
que meu amor é acalanto
ao mesmo amor que inflamo.
E te amo, com muita razão,
porque te amar é o fim...
porque te amarei no jardim
de flores da minha paixão.
Eu te amo, e amo, enfim...
Eu te amo, porque o amor
é tudo que basta em mim.
Eu te amo, porque é o amor
a única arte, a única beleza
que inflama minha certeza.
FLOGOSE IDÍLICA
sábado, 14 de janeiro de 2023
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
O Buquê
Esse buquê que lhe ofereço
É um buquê de sentimentos,
Com pétalas de contentamentos,
Colhidas do mais alto apreço.
Nele há pétalas de paixão,
Amor, carinho e cumplicidade!
É um buquê de saudade
Das muitas alegrias que virão.
É, acima de tudo, buquê-gratidão.
Alma d’um bem-querer sem fim,
D’uns beijos de comunhão,
Que fazem de ti mais de mim,
E de cada pétala a concretização
De que nosso buquê é um jardim.
É um buquê de sentimentos,
Com pétalas de contentamentos,
Colhidas do mais alto apreço.
Nele há pétalas de paixão,
Amor, carinho e cumplicidade!
É um buquê de saudade
Das muitas alegrias que virão.
É, acima de tudo, buquê-gratidão.
Alma d’um bem-querer sem fim,
D’uns beijos de comunhão,
Que fazem de ti mais de mim,
E de cada pétala a concretização
De que nosso buquê é um jardim.
segunda-feira, 20 de junho de 2022
Dias estranhos
Dias estranhos, pesadelos infindos.
As ruas encobertas em sombras,
as noites chovendo dores perpétuas,
tudo perdido e mal-acabado.
Ontem morreram os que já morriam.
Ninguém nasceu de si mesmo,
e a esperança decaiu sob a voz
daqueles que amaldiçoaram os dias.
As pessoas que velaram a tristeza
esqueceram as peças dos calendários
e teimavam em renovar o irrenovável.
Ontem tudo morreu, e hoje a morte
festeja a dor de quem não vive
de quem não tem direito de viver.
As ruas encobertas em sombras,
as noites chovendo dores perpétuas,
tudo perdido e mal-acabado.
Ontem morreram os que já morriam.
Ninguém nasceu de si mesmo,
e a esperança decaiu sob a voz
daqueles que amaldiçoaram os dias.
As pessoas que velaram a tristeza
esqueceram as peças dos calendários
e teimavam em renovar o irrenovável.
Ontem tudo morreu, e hoje a morte
festeja a dor de quem não vive
de quem não tem direito de viver.
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Dançando no desfile
Ela dançava, sem vergonha,
num dia belo de tarde triste,
e com sorriso bom e a riste,
só dançava
sem som,
risonha.
Não era de se impressionar,
naquele dia belo e normal
que o som soasse frugal
e balançasse
a alma
a despertar.
Ela dançava, e dançava [apesar
só queria envolver-se poluta
no mar de imagem irresoluta
de dimensão cósmico-irregular
de tudo que não era dança
de tudo que era lembrança;
Soneto do Amor Infindo
Amo-te tanto, e tanto e tanto
Que sinto e muito sem dizer.
E digo, quedado em pranto,
Que amo, amor, com prazer.
Porque amar-te é guerra,
que travo cedo e tão logo
em abrolhos da minha terra,
na quimera que é teu jogo!
Amo-te tanto e intensamente,
Que chega a doer-me a mente;
de pensar além do benfazejo;
Pois é tudo quando amo presente,
e tudo quanto quero um desejo...
de amar-te hoje eternamente!
E digo, quedado em pranto,
Que amo, amor, com prazer.
Porque amar-te é guerra,
que travo cedo e tão logo
em abrolhos da minha terra,
na quimera que é teu jogo!
Amo-te tanto e intensamente,
Que chega a doer-me a mente;
de pensar além do benfazejo;
Pois é tudo quando amo presente,
e tudo quanto quero um desejo...
de amar-te hoje eternamente!
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