Tratei da profundidade do núcleo,
das atividades dos mares,
da profundidade das coisas maiúsculas...
mas não paro e rejeito.
Meu peito,
esse pedaço de coisa
que bate e afunda em terremotos,
não se deixa preencher...
Devia viver,
absorver as montanhas que estão
pintadas na tela da janela
do banheiro...
Comer do céu azul
que arranha o espaço
e descola a realidade,
enquanto a saudade
preenche
o tempo que não tenho
de tudo que não paro.
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