sábado, 16 de agosto de 2008

Flogose XX

Ando pela calçada que transpassa nua, por toda minha saudade. E cada passo que nela passa Passará para a Eternidade! Como um canto de beija-flor, perdido no bosque da vida aquele prado, de parda cor que dava para a rua esquecida. Atravesso o percurso sorridente sem medo; Só e alegremente. A vida para traz vai ficando na calçada, desenhada e perdida que é de lembranças preenchida; que no horizonte se vai guardando. Acordei com vontade de escrever este soneto, apenas este soneto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário