Ando pela calçada que transpassa
nua, por toda minha saudade.
E cada passo que nela passa
Passará para a Eternidade!
Como um canto de beija-flor,
perdido no bosque da vida
aquele prado, de parda cor
que dava para a rua esquecida.
Atravesso o percurso sorridente
sem medo; Só e alegremente.
A vida para traz vai ficando
na calçada, desenhada e perdida
que é de lembranças preenchida;
que no horizonte se vai guardando.
Acordei com vontade de escrever este soneto, apenas este soneto.
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