terça-feira, 13 de abril de 2010

O que não se pode ver...

Abri meus olhos para mundo, e era tudo marrom. Como minhas iris eram. Eram castanhos, quase apagados. Um dia os fechei. Prometi abrí-los no dia em que uma luz pudesse atravessá-los enquanto encorbertos por minhas pálpebras. Os olhos continuaram fechados por um longo tempo. Quando a luz apareceu eles não se abriam. As pálpebras haviam consumido os globos.

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